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Paul Di’Anno, ex-vocalista da banda icônica de heavy metal Iron Maiden, faleceu aos 66 anos. A notícia foi confirmada por sua família nesta segunda-feira (21). O músico morreu em sua casa, localizada em Salisburia, na Inglaterra, mas a causa de sua morte ainda não foi revelada publicamente. A perda de Di’Anno marca o fim de uma era para os fãs do heavy metal, que o lembra como uma das vozes mais marcantes do gênero no início dos anos 80.
Nascido Paul Andrews, mas conhecido mundialmente como Paul Di’Anno, o vocalista esteve à frente do Iron Maiden entre 1978 e 1981, sendo o responsável pelos vocais nos dois primeiros álbuns da banda: Iron Maiden (1980) e Killers (1981). Esses discos ajudaram a estabelecer o Iron Maiden como uma das bandas mais influentes do movimento New Wave of British Heavy Metal . No entanto, após a sua saída, ele foi substituído por Bruce Dickinson, que apareceu como o vocalista de maior sucesso e reconhecimento da banda. Paul, mais tarde, se arrependeu de ter vendido os direitos sobre esses dois álbuns por apenas 50 mil libras, um valor que se revelou pequeno diante da importância histórica e comercial dessas obras.
A trajetória de Paul Di’Anno foi marcada por desafios, especialmente relacionados à sua saúde. Nos últimos anos, o artista apresentou uma série de problemas que o afastaram dos palcos por um longo período. Entre 2015 e 2022, ele teve que lidar com graves complicações de saúde, o que o levou a se salvar da música e das apresentações ao vivo. Em junho de 2022, Di’Anno passou por três cirurgias no joelho, realizadas na Croácia. Naquele momento, seus fãs organizaram uma vaquinha online para arrecadar fundos necessários para as cirurgias, mas a própria banda Iron Maiden interveio, contribuindo com o valor que faltava para cobrir os custos médicos e tratamentos.
Mesmo enfrentando sérios problemas de saúde, Paul Di’Anno nunca abandonou completamente sua carreira musical. A gravadora Conquest Music, que trabalhou com o artista nos últimos anos, emitiu um comunicado lamentando profundamente sua morte. No texto, a gravadora destacou a resiliência de Di’Anno, afirmando que “apesar de ter sofrido com problemas de saúde que o obrigaram a se apresentar em uma cadeira de rodas, Paul continuou a entreter seus fãs ao redor do mundo, realizando mais de 100 shows desde 2023”. Sua determinação em continuar nos palcos, mesmo em meio às adversidades, reflete sua paixão pela música e pelo contato com os fãs, que sempre o apoiaram.
Após deixar o Iron Maiden, Di’Anno seguiu um caminho próprio na cena musical, participando de vários projetos e bandas ao longo das décadas seguintes. Entre os grupos que liderou estão Battlezone, Killers e Gogmagog, além de sua carreira solo. Embora esses projetos não tenham alcançado o sucesso estrondoso de sua antiga banda, eles obtiveram as curiosidades e o compromisso de Di’Anno com o heavy metal. Sua voz inconfundível, descrita por uma mistura de agressividade e melodia, foi uma das marcas que ajudaram a definir o estilo vocal do metal da época.
Além de sua carreira, a vida pessoal de Paul Di’Anno foi repleta de altos e baixos. Ele lidou com problemas financeiros e desafios relacionados ao uso de matéria, mas sempre manteve o foco em sua paixão pela música. Seus problemas de saúde, especialmente nos últimos anos, limitaram sua capacidade de se apresentar ao vivo, mas encontraram maneiras de continuar envolvidas com o mundo da música, seja por meio de gravação, colaborações ou apresentações adaptadas à sua condição física.
Com a sua morte, o heavy metal perde uma de suas vozes mais emblemáticas. Paul Di’Anno será lembrado não apenas por seu papel crucial nos primórdios do Iron Maiden, mas também por sua perseverança diante das dificuldades e por sua dedicação aos fãs. Seu legado permanece vivo nos álbuns que gravou, nos shows que fizeram e na memória de todos aqueles que foram tocados por sua música.