Descanse em paz Vitória: Quem era a jovem que morreu de forma assustadora após saltar de um… Ver mais
Jussara Vitória Alves de Oliveira, uma jovem de 24 anos de Joinville, Santa Catarina, perdeu a vida em um trágico acidente durante uma prática de salto à corda no Paraná. O incidente ocorreu no domingo, 3 de novembro de 2024, em um parque que, segundo as autoridades, foi interditado e não possuía as licenças de permissão para funcionamento. Durante o salto, Jussara colidiu com rochas, resultando em ferimentos fatais. A notícia chocou a comunidade e chamou questões importantes sobre a segurança de atividades radicais em locais não regulamentados.
A Polícia Civil do Paraná confirmou a identidade de Jussara e iniciou uma investigação para apurar os detalhes do acidente. Segundo o delegado-chefe de Almirante Tamandaré e Campo Magro, Ivan da Silva, o caso está sendo tratado inicialmente como homicídio culposo, que se caracteriza pela falta de intenção de matar. Para esclarecer as conclusões, um laudo pericial do local do acidente foi solicitado, e ele será essencial para entender a dinâmica do que aconteceu e sugerir possíve
Ivan da Silva explicou que a análise técnica do local, somada aos depoimentos de testemunhas, poderá fornecer informações cruciais sobre o ocorrido. “O que vai ser determinante para que as pessoas consigam esclarecer bem os fatos é o laudo pericial de local de morte”, afirmou o delegado. As investigações também buscarão entender se ocorreram falhas nas normas de segurança que poderiam ter evitado uma tragédia e quem deveria
A empresa Ojheik Rolês, responsável pelo salto à corda, emitiu uma nota lamentando profundamente o acidente. A empresa expressou solidariedade à família de Jussara e declarou estar à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários. No comunicado, a empresa afirmou que dará todo o suporte necessário aos familiares, embo
O parque onde ocorreu o acidente também está sob escrutínio. A administração do local, no entanto, afirmou que apenas cede o espaço para a prática das atividades e que não tem responsabilidade direta pelos serviços realizados. Quando questionada sobre a segurança, a administração do parque afirmou que a responsabilidade é das empresas que operam no local. Não houve, até o momento, resposta formal da empresa sobre as providências que serão tomadas para evitar inci
A prefeitura de Campo Magro, município onde se encontra o parque, revelou que o local não possui licenças ambientais, alvará de funcionamento nem a autorização do Corpo de Bombeiros para atividades de alto risco. Esses documentos são essenciais para garantir que áreas naturais, especialmente aquelas que promovem atividades radicais, possuam padrões mínimos de segurança e controle ambiental. A falta de regularização contribui para riscos maiores aos visitantes, principalmente em atividades extremas como o salto à corda.
A tragédia de Jussara reforça a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa em locais que promovem atividades radicais. O que levanta questões sobre a responsabilidade das empresas que operam nesses espaços e a importância das licenças para o funcionamento seguro. Além disso, serve como um alerta para os praticantes de esportes radicais, que devem sempre verificar se as atividades estão sendo realizadas de forma segura e dentro da legalidade.