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Morreu nesta terça-feira, dia 2, a atriz, escritora e artista plástica Tetê Medina, aos 84 anos. A artista, cujo legado permeia diversas esferas culturais do Brasil, será cremada na quarta-feira, 3 de julho, às 8h20 no Cemitério da Penitência, localizado no Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. A causa da morte não foi revelada, deixando amigos, familiares e admiradores na expectativa de mais informações.

Tetê Medina teve uma carreira brilhante e multifacetada, atuando na televisão, no cinema e no teatro. Na TV, ela é lembrada por suas atuações memoráveis em novelas como “Água Viva” (1980), onde interpretou Lucy Fragonard, a esposa de Miguel, vivido por Raul Cortez, e mãe de Sandra, papel de Glória Pires. Outro destaque foi sua interpretação de Crystal Camerian em “Coração Alado” (1980), ambas produções da TV Globo. Em 1984, ela brilhou novamente na novela “Transas e Caretas”, também da Globo.

No teatro, Tetê se destacou em diversas produções, vivendo personagens que marcaram época. Ela foi indicada ao prestigiado prêmio Molière de melhor atriz por suas atuações em “Hipólito” (1968), “Alice no País Divino Maravilhoso” (1970) e “As Moças” (1970). Sua performance em “A China é Azul” (1972) lhe rendeu o prêmio Molière de melhor atriz, consolidando sua reputação no teatro brasileiro. Em 1978, Tetê foi agraciada com o troféu Mambembe de Melhor Atriz por sua atuação em “Os Veranistas”.

A carreira de Tetê Medina no cinema também foi notável, com participações em filmes que se tornaram clássicos do cinema brasileiro. Entre seus trabalhos mais reconhecidos estão “A Casa Assassinada” (1971), “Os Inconfidentes” (1972) e “Eu Sou Vida, Não Sou Morte” (1973). Essas produções mostraram seu talento versátil e sua capacidade de se adaptar a diferentes papéis e estilos de atuação.

Além de sua carreira como atriz, Tetê Medina também se destacou como escritora e artista plástica. Sua contribuição para as artes visuais e literárias do Brasil foi significativa, evidenciando seu talento multifacetado e sua paixão pela arte em todas as suas formas. Sua obra como escritora e artista plástica complementou sua carreira nas artes cênicas, mostrando uma artista completa e dedicada.

A morte de Tetê Medina representa uma grande perda para a cultura brasileira. Sua dedicação, talento e paixão pelas artes deixaram um legado duradouro que continuará a inspirar futuras gerações de artistas. Tetê será lembrada não apenas por seus papéis icônicos na televisão, no cinema e no teatro, mas também por sua contribuição para as artes plásticas e a literatura brasileira.

Com sua partida, o Brasil perde uma artista completa e multifacetada, cuja obra continuará a ser celebrada e estudada por admiradores e acadêmicos. Tetê Medina deixou uma marca indelével na cultura brasileira, e sua memória será eternamente preservada nas inúmeras produções em que participou e nas obras que criou.