BOMBA: Olha só o que o Silas Malafaia falou sobre a Michelle Bolsonaro, ela t… Ver mais

A corrida presidencial de 2026 pode estar longe no calendário, mas os bastidores da política nacional já fervem. No último domingo (11), o pastor Silas Malafaia, uma das figuras mais influentes entre os evangélicos e defensor ferrenho do ex-presidente Jair Bolsonaro, reacendeu os rumores ao declarar apoio explícito à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como possível candidata ao Palácio do Planalto.
A afirmação veio como resposta direta às declarações do ex-presidente Michel Temer, que sugeriu a formação de uma aliança entre governadores de direita para viabilizar uma candidatura única. Malafaia, por sua vez, foi enfático: “Se existe uma articulação para um candidato da direita, caso o vergonhoso impedimento de Bolsonaro persista, o senhor esqueceu do candidato mais bem avaliado na pesquisa depois de Bolsonaro. Michelle!”, publicou em sua conta na rede X (antigo Twitter).
Michelle Bolsonaro: de primeira-dama a potencial presidenciável
Embora discretamente, o nome de Michelle Bolsonaro vem sendo ventilado nos bastidores da política como uma alternativa viável para manter o legado do bolsonarismo em 2026. Presidente nacional do PL Mulher, ela tem mantido uma postura reservada, evitando confirmar qualquer pretensão eleitoral, mas seu nome aparece com frequência nas pesquisas de intenção de voto.
Silas Malafaia reforça a popularidade de Michelle ao destacar que ela “reúne os votos dos bolsonaristas, da direita, das mulheres e dos evangélicos”. É justamente essa combinação que pode colocá-la como uma das figuras centrais no próximo pleito, caso Jair Bolsonaro permaneça inelegível.
Bolsonaro vê com bons olhos o nome da esposa
Mesmo inelegível até 2030, Jair Bolsonaro continua sendo o principal articulador político da direita. Em entrevista à CNN no início deste ano, ele mencionou a possibilidade de Michelle disputar a Presidência. Com bom humor, o ex-presidente chegou a dizer que aceitaria ser ministro da Casa Civil caso ela fosse eleita.
“Não tenho problemas, seria também um bom nome com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, disse Bolsonaro, alimentando especulações.
Apesar de sua fala parecer descontraída, a declaração carrega um peso estratégico: ao lançar Michelle como possível sucessora, Bolsonaro mantém o controle simbólico sobre o movimento bolsonarista, enquanto testa a aceitação popular da ex-primeira-dama como figura política.
Direita fragmentada ou unida?
Enquanto os bastidores fervem com possíveis nomes para 2026, a direita ainda não definiu um caminho unificado. Além de Michelle Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece como uma das principais apostas caso Jair Bolsonaro esteja fora da disputa. No entanto, Tarcísio tem reiterado que seu foco está na gestão do estado paulista e que não pretende se lançar candidato à Presidência.
A fala de Michel Temer sobre uma possível união entre governadores de direita acende o alerta sobre a necessidade de consenso entre as lideranças conservadoras. A divisão pode enfraquecer o grupo e facilitar o caminho para adversários políticos, especialmente da esquerda.
Pesquisas apontam favoritismo no campo da direita
As mais recentes pesquisas de intenção de voto mostram que, na ausência de Bolsonaro, Michelle e Tarcísio despontam como os nomes mais fortes entre os eleitores de direita. Michelle, em especial, ganha vantagem pela forte identificação com o público evangélico, grupo que tem se mostrado cada vez mais determinante nas eleições brasileiras.
O apoio de lideranças como Silas Malafaia não é apenas simbólico: trata-se de um sinal claro de que setores relevantes do eleitorado já começam a se mobilizar em torno de uma possível candidatura feminina com apelo conservador.
O silêncio estratégico de Michelle
Até o momento, Michelle Bolsonaro evita dar declarações sobre o assunto. Sua discrição pode ser estratégica, mantendo o foco nas atividades do PL Mulher e evitando o desgaste precoce de uma candidatura.
Nos bastidores, aliados acreditam que ela pode ser lançada oficialmente como candidata apenas em 2026, ou mesmo no último semestre de 2025, aproveitando o tempo máximo de exposição e fortalecendo o vínculo com eleitores conservadores, especialmente o público feminino.
Conclusão: o bolsonarismo sem Bolsonaro
Com Jair Bolsonaro fora da disputa — ao menos por ora —, o bolsonarismo busca um rosto capaz de manter vivo o legado político e ideológico construído desde 2018. Michelle Bolsonaro aparece como uma das apostas mais sólidas. Com o respaldo de líderes religiosos, forte apelo popular e o apoio direto do ex-presidente, ela se posiciona como um nome de peso para 2026.
O tempo dirá se Michelle decidirá romper o silêncio e aceitar o desafio de entrar na arena política. Mas uma coisa é certa: a disputa já começou — e os holofotes estão sobre ela.
